Aplicações do 5G vão além dos celulares e impacta os pagamentos digitais

Sucessora do 4G, a quinta geração da tecnologia chega ainda mais preparada para dar continuidade à inovação no varejo e no setor financeiro.
Aplicações do 5G: inovações vão além dos celulares expandindo canais e pagamentos digitais
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Equipe Propague
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A forma como pagamos por produtos e serviços tem se tornado cada vez mais rápida e fácil à medida que a tecnologia evolui. Especialmente quando se fala em tecnologia móvel. Se o 4G acelerou massivamente a migração para os dispositivos móveis e inteligentes, inaugurando uma nova era de inovação no varejo e no setor financeiro, o 5G, que recentemente começou a ser implantado no Brasil, chega ainda mais preparado para dar continuidade a essa transformação. E tão logo a quinta geração da tecnologia desembarcou no país, várias aplicações do 5G, disponíveis ou em curso, já prometem revolucionar e expandir o setor de pagamentos digitais.

Afinal, com maior velocidade de conexão e acesso em tempo real a serviços hiperinteligentes, a nova geração tecnológica e as soluções a ela atreladas certamente trarão oportunidades para repensar quem, onde, e como as transações de pagamentos podem acontecer.

Nesse sentido, ao ultrapassar a fronteira dos smartphones e tablets, alcançando os wearables – aparelhos tecnológicos que funcionam como acessórios que vestimos no dia a dia -, e, com o que vem sendo chamada de Internet das Coisas, as aplicações do 5G apontam benefícios inigualáveis para o dia a dia do consumidor. Principalmente ao que diz respeito aos meios de serviços financeiros e pagamentos móveis cada vez mais aprimorados.

É o que se pode conferir a seguir!

Leia também: 5G no Brasil: como essa tecnologia afeta o mercado de pagamentos?

Wearables inauguram nova era nos pagamentos

Em tempos de 5G, os wearables têm tudo para decolar no âmbito da tecnologia móvel. Afinal, carregam consigo a mesma inteligência presente nos smartphones. Desse modo, relógios, óculos e pulseiras, exemplos mais populares nessa categoria, conseguem desempenhar funções além das tradicionais.

Já bem estabelecidos para o monitoramento de atividades físicas, agora caminham para redefinir a experiência do usuário ao fazer uma compra ou utilizar de serviços financeiros. Principalmente com as inovações oriundas das aplicações do 5G desenhadas para facilitar pagamentos móveis, acesso às contas bancárias e as possibilidades de pagamentos através desse novo canal.

Nesse contexto, os relógios inteligentes, ou smartwatches, por enquanto têm sido a categoria de weareables mais utilizada com esse propósito. Isso porque os modelos dotados com a tecnologia NFC e com acesso às carteiras digitais são capazes de fazer pagamentos por aproximação, substituindo os cartões físicos, aprimorando, assim, a experiência de compra. Mas, com a rápida evolução da nova geração da tecnologia, certamente outros dispositivos logo serão adaptados para cumprir a mesma função.

Portanto, não é à toa a aposta do mercado nos weareables e o consequente crescimento por eles apresentado. Para se ter uma ideia, a projeção é de que o segmento alcance a cifra de US$ 84 bilhões globalmente em 2022, beneficiando tanto consumidores quanto varejistas.

Aplicações do 5G e a Internet das Coisas

Com o objetivo de ampliar canais e aumentar a realização de pagamentos móveis para além dos celulares, a velocidade de conexão e maior capacidade de processamento de dados do 5G -aliados a tecnologias como inteligência artificial, big data e machine learning – também deverá impulsionar a Internet das Coisas.

De forma resumida, a Internet das Coisas se traduz na maneira como os objetos físicos se conectam e se comunicam entre si e com seus usuários. Para isso se valem de sensores inteligentes, softwares e aplicativos que transmitem dados utilizando uma rede e, em muitos casos, a computação em nuvem.

Como resultado, entre as aplicações do 5G, surge então a interação máquina a máquina, que tende a agilizar compras e pagamentos. Isso porque permite a inicialização de transações por conta própria, mediante determinadas configurações e em alguns casos podendo, inclusive, eliminar o envolvimento humano.

Entre as muitas aplicações do 5G combinadas com a Internet das Coisas, podemos citar o caso das geladeiras inteligentes, dotadas de sensores, que podem, por sua vez, comprar automaticamente itens selecionados pelo consumidor à medida que atingem um nível crítico previamente configurado. Outro caso que também se aplica é à agricultura. Sensores colocados no solo podem ser programados para adquirir sementes ou fertilizantes de forma independente, a fim de aumentar o rendimento e a lucratividade da área cultivada.

Como as aplicações do 5G potencializam a forma como pagamos

Com essa diversificação na forma como os pagamentos móveis poderão ser feitos, as aplicações do 5G carregam consigo algumas vantagens que irão potencializar a indústria de pagamentos. Entre as principais estão:

Pagamentos individuais: com o 5G acelerando a recepção e a transmissão de dados até três vezes mais do que as redes 4G, espera-se que os pagamentos móveis, sejam celulares ou wearables, rapidamente passem a dominar o mercado, reduzindo o uso do dinheiro.

Pagamentos sem contato: Se os pagamentos por aproximação já são a opção de muitos consumidores, as aplicações do 5G serão mais um impulso na sua popularização. Até porque, suas características permitirão que os varejistas possam oferecer processos de pagamento mais inteligentes e personalizados ao cliente, tanto online como presencialmente.

Compras de alto valor: a aquisição de itens mais caros, como veículos ou imóveis, ao envolver financiamento, geralmente requer processos mais demorados. Porém, ao combinar os dados do cliente com a inteligência artificial em tempo real, as aplicações do 5G permitirão acelerar a experiência de ponta a ponta. Neste caso, os recursos de streaming de alta resolução, por exemplo, ajudarão os clientes a interagir com consultores financeiros resultando em mais confiabilidade nas operações.

Segurança nas transações:  por fim, as aplicações do 5G possibilitam o uso de diversos recursos de autenticação do usuário, como a biometria multimodal, que depende de diferentes características da fisiologia e/ou comportamento de uma pessoa. Dessa forma, a segurança aprimorada pode levar ao aumento do uso dos wearables para pagamentos móveis.

 

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