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Criptomoedas no metaverso: como as moedas digitais se encaixam e podem crescer

Estudo prevê um grande ano para as criptomoedas, principalmente tendo em vista a expansão do metaverso.

Data

16 de fev de 2022

Autor

Equipe Propague

Produto

Notícias

Criptomoedas, metaverso e blockchain nunca estiveram tão em alta como agora. Em janeiro deste ano, por exemplo, eles foram o centro das atenções de um dos maiores eventos anuais do varejo, o Retail´s Big Show, que acontece todos os anos em Nova York. Nesse sentido, acredita-se que o setor esteja acordando para produtos e serviços no novo ambiente criado pelo metaverso e que, em 2022, aconteça uma rápida expansão. A expectativa ainda ganha força dado o movimento dos gigantes da tecnologia que desde 2021 apostam nessa direção. E, nesse contexto, os olhos do mercado se voltam para o papel das criptomoedas no metaverso.

Moedas digitais e a expansão do metaverso

David Creer, líder global de DLT e Cripto da GFT, afirmou em artigo publicado no Relatório Anual 2022 do Instituto Monetário Digital (DMI, na sigla em inglês) do OMFIF que 2021 foi o ano de maior sucesso até hoje em DLT, criptomoeda e dinheiro eletrônico e, este ano, veremos cada vez mais projetos de uso de ativos digitais. “Em 2022, essas tendências continuarão e a aceitação de DLT, criptomoeda e dinheiro eletrônico aumentará substancialmente”, avalia.

Também reforçou que, haverá uma maior disseminação de CBDCs (moedas digitais de bancos centrais) em vários estágios e a avanço na regulamentação de criptomoedas, o que tem potencial para transformar não apenas o mercado de pagamentos digitais, mas os sistemas monetários como um todo.

Sua conclusão sobre o papel das criptomoedas no metaverso foi que vários metaversos começarão a ser mais usados em 2022 e que o uso de ativos digitais para representar moeda e objetos virtuais nesses ambientes significará “o início de uma mudança nos paradigmas técnicos, financeiros e regulatórios das moedas digitais.

Onde as criptomoedas se encaixam no metaverso

O conceito de metaverso está associado a um espaço virtual compartilhado. Este espaço surge através da convergência entre a internet, a realidade aumentada e a realidade física aprimorada virtualmente.

Ademais, alegando ser capaz de fazer com que os mundos físico e virtual interajam em perfeita sintonia, precisa trazer, a reboque, uma economia em pleno funcionamento, que envolva permissões, serviços financeiros e trocas instantâneas. E é aí que entram as criptomoedas no metaverso, assim como as tecnologias adjacentes.

Afinal, para ser possível se reunir com outras pessoas, criar, trabalhar, comprar, dentre outras atividades no metaverso, é necessário disponibilizar ferramentas para realizar tais transações. Dessa forma, especialistas apontam que as criptomoedas, juntamente com os NFTs (sigla em inglês para Tokens Não Fungíveis), podem ser a chave para acessar esse novo ambiente que se desenha.

Por meio dos NFTs, eles explicam que é possível representar e acessar ativos digitais que vão desde imóveis a mercadorias e empresas. Ou seja, no metaverso, os tokens terão papel fundamental por permitir a posse desses ativos. Ao passo que as criptomoedas poderiam se tornar moeda de valor corrente, viabilizando as transações desses objetos virtuais e intangíveis, sendo essas operações registradas no blockchain a fim de que a posse possa ser atestada.

“É no metaverso onde vamos começar a usar criptomoedas como moedas”, previu, no fim de 2021, Haim Israel, diretor administrativo de pesquisa e estrategista global do Bank of America, enfatizando ser este o espaço em que as pessoas finalmente começarão a utilizar as criptomoedas amplamente nas transações. Isto acontecendo, acrescentou, “deixará as empresas de pagamentos muito mais interessadas nas moedas digitais”.

O fato é que, enquanto esse novo cenário vai se definindo, exemplos de criptomoedas no metaverso vêm passando por ganhos expressivos. Entre elas, estão a Mana, da Decentraland; Axie Infinity, The Sandbox, Meta Hero, Enjin Coin, entre outras.

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