Internet das Coisas: conheça a tecnologia que promete revolucionar os serviços financeiros

Com a promessa de trazer praticidade e agilidade ao cotidiano de indivíduos e empresas, o conceito amplia o poder da Internet para além dos computadores e dispositivos móveis, prometendo transformar ainda mais o modo como compramos e pagamos.
Internet das Coisas: conheça a tecnologia que promete revolucionar os serviços financeiros
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Equipe Propague
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Para quem pensa que as inovações em pagamentos e outros serviços financeiros já surpreenderam o bastante nos últimos anos, certamente ficará ainda mais surpreso com o que vem por aí com a Internet das Coisas. Também conhecida como IoT, sigla para o termo em inglês Internet of Things, a inovação tende a transformar mais ainda os meios de pagamentos e melhorar significativamente a experiência do cliente. Especialmente com a chegada do 5G.

Basta observar as estatísticas para ter certeza de que a Internet das Coisas terá um papel importante no futuro. Afinal, sua introdução estende o poder da Internet para além de computadores e dispositivos móveis, resultando em uma gama muito maior de aplicações para uma infinidade de propósitos.

Para começar, a tecnologia está, juntamente com a Inteligência Artificial e o Machine Learning, entre as mais relevantes em 2021, segundo a pesquisa “The IEEE 2020 Global Survey os CIOs and CTOs”, divulgada pela IEEE, organização global dedicada ao avanço da tecnologia para o benefício da humanidade.

Além disso, estima-se que já existem mais de 10 bilhões de objetos usados cotidianamente fazendo parte da Internet das Coisas em todo o mundo, com a expectativa de que venha a ultrapassar 25,4 bilhões em 2030, de acordo com o DataProt, plataforma independente dedicada a fornecer informações sobre tecnologia e segurança cibernética.

Ainda conforme a mesma empresa, até 2025, haverá mais de 152 mil dispositivos do gênero conectados à Internet por minuto e as soluções de Internet das Coisas terão potencial de chegar a US$ 11 trilhões em valor econômico em igual período.

Já aqui no Brasil, projeta-se um total de 416 milhões de dispositivos integrados à Internet das Coisas até 2023, segundo a Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), trazendo, assim, um leque enorme de oportunidades para o mercado de serviços financeiros.

O que é Internet das Coisas?

Tendo como base praticidade e agilidade, Internet das Coisas significa a interligação digital de objetos usados no cotidiano com a internet. Em outras palavras, ela representa uma rede de itens físicos contendo tecnologia embarcada, sensores e conexão com a internet, capaz de compilar e transmitir dados.

Dessa forma, essa conexão possibilita tanto controlar remotamente os objetos em rede como que os próprios objetos possam servir como provedores de serviços. Com isso, abre-se um caminho a inúmeras possibilidades, incluindo aí o setor financeiro.

Entre os casos práticos do que vem a ser a Internet das Coisas, relógios e óculos inteligentes, smartphones, carros, sistemas de iluminação, sistemas de pagamentos automatizados, dispositivos comandados por voz e pulseiras são alguns exemplos.

Com tantas aplicações, diversas atividades podem ser executadas de forma automatizada e até mesmo serem programadas por meio de softwares.

Principais benefícios da Internet das Coisas para consumidores e empresas

Entre os principais benefícios da Internet das coisas estão:

  • Melhoria da rotina de indivíduos e empresas, por meio de processos mais ágeis;
  • Simplificação de atividades antes realizadas manualmente;
  • Redução das chances de problemas causados por falhas humanas;
  • Criação de um canal de comunicação entre o cliente e a empresa;
  • Coleta de dados em tempo real;
  • Otimização da tomada de decisão por parte das organizações;
  • Aprimoramento da jornada do consumidor;
  • Fornecimento inteligente de produtos e serviços;
  • Modernização da marca e melhor posicionamento de mercado;
  • Novas oportunidades de negócios;
  • Possibilidade de fidelizar mais clientes;
  • Aumento de receita pelas empresas.

Reflexos da Internet das Coisas sobre compras e serviços financeiros

Se atualmente já é possível comprar, fazer pagamentos e acessar diversos serviços financeiros por meio dos dispositivos móveis, sem a necessidade de dinheiro ou cartões, com o avanço da Internet das Coisas o leque de oportunidades que se abre para o desenvolvimento e entrega de soluções melhores, mais eficientes e personalizadas ao consumidor é ainda maior.

Os especialistas em tecnologia explicam que a introdução da internet das coisas no setor financeiro promete impactar tanto os serviços virtuais como os presenciais. Além disso, eles afirmam que fatores como o Open Finance, o surgimento do Pix e a expansão das contas digitais, que já facilitaram um aumento da inclusão financeira, possibilitarão cada vez mais a aplicação da Internet das Coisas aprimorando os meios de pagamentos, multiplicando o acesso além de computadores e smartphones.

Nesse contexto, por meio dos chamados wearables, ou seja, dispositivos como pulseiras e relógios inteligentes, que substituem não só o cartão, mas inclusive os smartphones, na hora de fazer uma operação o que estiver relacionado à conta do cliente estará interligado ao sistema da instituição financeira, facilitando a movimentação.

O mesmo pode ser dito com relação às transações de compras junto às marcas e lojas, podendo o consumidor consultar catálogos de produtos, acompanhar pedidos pendentes e realizar novas aquisições.

Pagamento autônomo é uma tendência

Aliás, no âmbito da Internet das Coisas, uma das tendências é o pagamento autônomo, sem a necessidade de interação entre as partes. Também conhecido como “pagamento invisível”, na prática, funciona da seguinte forma: o cliente entra em um estabelecimento, escolhe o que deseja comprar e sai com tudo pago sem interagir com qualquer pessoa. Tudo graças à utilização de dispositivos inteligentes e conectados.

Esse modelo de negócio pode ser aplicado, por exemplo, em postos de combustíveis e supermercados inteligentes, nos quais não existem atendentes ou caixas para pagar as compras. Assim, o simples ato de pôr os produtos no carrinho, já seria o suficiente para calcular o valor da compra e ao deixar o estabelecimento o pagamento se daria de forma automática por meio de algum wearable que o consumidor tenha consigo.

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